Ainda que pareça óbvio, descobrir o sexo de seu gato talvez não seja algo tão simples assim de se fazer. Seja enquanto ele ainda ele é um filhotinho ou até um gato adulto, descobrir se você está lidando com um macho ou com uma fêmea talvez seja um pouquinho mais complexo do que muita gente imagina.
Além das características da genitália, que muitas vezes não é tão fácil assim de distinguir, os gatos e gatas ainda podem ser diferentes de acordo com uma série de características de seus convívios e até cores dos pelos.
Portanto, descubra como identificar de modo rápido e preciso se seu gato é fêmea ou macho.
Por mais que não seja tão fácil assim encontrar a genitália de seu gato, com algumas dicas isso não deve ser muito complicado, até quando o assunto são gatos castrados.
Mas, antes de qualquer coisa, é bom deixar claro que em gatos muito pequenos e recém-nascidos, a imaturidade de sua genitália pode dificultar mesmo na hora de identificar o sexo dele ou dela. Mas do momento que eles começam a aparecer, descobrir o sexo se torna algo bem óbvio.
A primeira coisa que você deve fazer é um exame visual mesmo. Levante o rabo do gato e descubra se ele é um gato ou uma gata.
Nas gatas, olhando de frente a parte de baixo do rabo, logo no comecinho dele, você irá facilmente encontrar o ânus do animal, logo abaixo, quase grudadinho nele, você conseguirá enxergar um pequeno risco. Para facilitar ainda mais a identificação visual, nas fêmeas, o conjunto “ânus e vagina” delas forma algo parecido com um ponto de exclamação ao contrário (um “pontinho redondo” com um “risquinho” na sequência).
Já no gatos machos o que você vai encontrar é algo com um “:”. No caso deles o ânus fica um pouco mais longe do pênis, com os testículos no meio. Mesmo castrado, a impressão vai ser sempre de pontinhos redondos, não um traço. No caso dos testículos eles não são tão fáceis de enxergar, mas com um leve toque será bem fácil encontra-los.
Quando os gatos são ainda filhotes, é difícil enxergar qualquer diferença no comportamento dos animais, mas quanto mais eles crescem, algumas diferenças ficam bem claras.
Mais adultos, os machos tendem a ser mais agressivos e ativos, assim como parecem mais preocupados em marcar seu território com urina.
Já as fêmeas com certeza têm comportamentos muito mais calmos e só mudam isso quanto estão no cio. Quando elas estão em busca de um parceiro, acabam procurando mais atenção e, ainda por cima, começam a fazer mais barulhos como miados e outros sons vocalizados.
Entretanto, os gatos machos castrados acabam tendo comportamentos menos agitados, assim como as gatas castradas não entram nesse período de busca de parceiros.
Identificar se seu gato é macho ou fêmea, portanto, pode ser também feito através da observação do comportamento de ambos, caso os sinais visuais não fiquem tão claros para você.
Existe ainda uma espécie de lenda que diz que gatos calicos, aqueles com três cores nos pelos, são todas fêmeas. E talvez essa lenda não esteja tão errada assim.
Toda pelagem dos gatos acontece em razão de questões genéticas, portanto, a combinação das cores vem de questões muito mais complexas do que só cores. No caso dos gatos que tem pelos pretos, brancos e alaranjados, em 90% dos casos “eles” são gatas.
Isso acontece porque essa cor marrom (e meio alaranjada) está ligada ao cromossomo X, mas também há um alelo diferente só para a cor preta na pelagem. Consequentemente, quando o cromossomo X encontra com o cromossomo Y, quem prevalece é o alelo do preto. Já no caso das fêmeas, com dois cromossomos X se encontrando, é possível que o preto e o marrom/alaranjado passem para o filhote.
Já os 10% que “sobraram” de gatos de três cores que não são fêmeas, são resultado de um tipo de mutação genética que criou um animal com combinação de cromossomos “XXY”. Essa mutação foi batizada de Síndrome de Klinefelter.
De qualquer jeito, seja do jeito mais visual, seja observando o comportamento ou até tentando entender a genética dos gatos, descobrir se eles são machos ou fêmea é algo que pode ser feito com segurança e garantia de que você vai estar certo ao final da análise.
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